A convocação de Didier Deschamps para a Eurocopa de 2024 trouxe à tona uma mistura de emoção, esperança e incertezas para os fãs da seleção francesa. Com nomes consagrados como Kylian Mbappé e Antoine Griezmann liderando a lista, a França mantém a força e a competitividade que marcaram sua história recente no futebol.
No entanto, é impossível ignorar as ausências e as dúvidas que pairam sobre o elenco.
Entre as novidades, o retorno de N’Golo Kanté à seleção foi um destaque significativo. Campeão do mundo em 2018 e atualmente jogando pelo Al-Ittihad, na Arábia Saudita, Kanté volta a vestir a camisa dos Bleus após um período de recuperação. Deschamps destacou a importância do volante, mesmo atuando em uma liga menos competitiva que as europeias.
“Ele recuperou todas as suas habilidades físicas. Através da sua experiência, estou convencido de que a seleção francesa será melhor com ele. Ele jogou mais de 4 mil minutos durante a temporada, ou seja, mais de 40 partidas. Não tenho dúvidas sobre o que o tornou forte”, afirmou o treinador.
A alegria pelo retorno de Kanté contrasta com a preocupação pela ausência de Lucas Hernández.
O lateral do Bayern de Munique sofreu uma lesão no joelho e está fora da competição, uma perda considerável para a defesa francesa. Em compensação, Coman e Tchouaméni foram convocados apesar de estarem se recuperando de lesões recentes, o que gera um clima de incerteza sobre sua plena condição física para a Euro.
Parte da imprensa francesa ainda coloca os dois como dúvidas na lista final, e os torcedores aguardam ansiosos por notícias sobre a recuperação de ambos.
No ataque, todas as atenções se voltam para Kylian Mbappé. O astro do PSG, que está em meio a rumores de transferência para o Real Madrid, parece estar focado na seleção. Youssouf Fofana garante que Mbappé está “feliz” por retornar ao grupo, mesmo após toda a turbulência midiática em torno de sua possível saída de Paris. Na coletiva de imprensa, o encontro com Camavinga, futuro companheiro de equipe no Real, e Kolo Muani, ex-companheiro no PSG, foi marcado por declarações de apoio.
“É o mesmo Kylian de sempre, não mudou nada”, assegurou Camavinga. “Perdemos um grande jogador, apesar de termos mostrado na época que podemos vencer jogos sem ele. É uma perda de alguém que deu muito pelo PSG. Na seleção o ambiente é bom entre todos e espero poder jogar com ele muitos anos”, disse Muani.
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Essa mistura de emoção e dúvidas faz parte do cenário que a França enfrenta às vésperas da Eurocopa.
Com uma seleção talentosa e experiente, mas também com alguns pontos de interrogação, os torcedores franceses se preparam para uma competição que promete ser intensa e imprevisível.
A esperança de conquistar o título europeu está viva, mas a incerteza sobre a condição física de alguns jogadores chave mantém todos com os nervos à flor da pele.
A Eurocopa de 2024 será, sem dúvida, um grande teste para os Bleus e para Deschamps, que busca mais uma glória no comando da seleção francesa.